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Burberry A/W 2010/11

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No seguinte top encontram-se referências a algumas das coisas que foram feitas este ano na área do cinema, da música, entre outros eventos que de forma positiva ou negativa, para mim, marcam este último ano. Algumas coisas podem ter ficado de fora, mas isto é apenas mais uma lista, não abrange em toda a sua imensidão tudo o que foi feito a nível cultural, apenas a percentagem que me deixou mais marca.


10. A grande oferta de concertos. Este ano, á semelhança do que tem vindo a acontecer nos últimos anos, têm-se mostrado versátil e com muitas propostas no que toca á música ao vivo. Tivémos de tudo, para todos os gostos, com os nomes mais "na berra" a incluíram Portugal no seu trajecto. Concertos "grandes" ou concertos mais underground foram uma constante. Faith No More, Lady Gaga, Sonic Youth, ou Elton John são apenas alguns dos nomes.


9. Alexander Mcqueen. Aos 40 anos, após a morte da mãe, decidiu colocar termo á vida. Colaborou com Bjork, David Bowie e Lady Gaga, e mostrou ser um dos mais emergentes estilistas da sua geração. A sua
criatividade transcedia tudo o que se fazia actualmente na Moda, tudo era mais que simples vestimentas que seguiam as directrizes de cada estação. Ele não seguia as correntes, ficava na margem e era aí que sobressaía, tornando cada peça em arte.


8. Banda-Revelação. Sleigh Bells. O duo americano de noise-pop é uma das melhores bandas da fornada de 2010. O albúm Treats é viciante, fresco , dançável e suficientemente edgy para nos fazer recordar o nome da banda.

7. A morte de António Feio e José Saramago fica no top 10 de acontecimentos que marcam o ano. Dois grandes contribuintes para a arte e cultura, que a deixam, por consequência, um pouco mais pobre. São exemplos para quem pretende seguir a representação, ou a literatura.



6. Livro. "As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy", com argumento de Filipe Melo (responsável pela curta-metragem I'll See You in My Dreams e pela mini-série Um Mundo Catita) e desenhos do argentino Juan Cavia. Os dois criaram este livro comunicando via Skype,
projecto que demorou 5 anos até sair do forno. Vale imenso pelo argumento original e pela qualidade dos desenhos.


5. Filme. "Shutter Island" de Martin Scorsese. Leonardo DiCaprio brilha como personagem principal na história perturbante deste thriller psicológico, baseado no livro de Dennis Lehane de
2003, com o mesmo nome.




4. Albúm. Sea of Cowards - The Dead Weather. O projecto de Jack White e Allison Mosshart continua de vento em popa, e este albúm de 2010 vêm prová-lo. Consistente, sons sombrios, vozes arrepiantes.



3. Albúm. High Violet - The National: The National trazem um álbum consistente. Faz lembrar Magnetic Fields, com umas tiradas de Interpol pelo meio. Melodias orelhudas, melancolias intercaladas por momentos de júbilo. É uma terapia, faz-nos querer cantar enquanto descansamos a alma. A banda de Ohio têm-nos habituado ao melhor, mas este albúm em particular criou em mim uma ligação especial com a banda.


2. Concerto. Black Rebel Mortorcycle Club na Aula Magna. A banda da california encheu a aula magna e levou á loucura, todos os que se encontravam presentes. Um dos melhores do ano, e a repetir.




1. Concerto.

Faith No More no Optimus Alive. Penso que é O concerto. Sem muitos artifícios, para além de um pano vermelho como fundo, Mike Patton e companhia mostraram porque razão são uma das melhores bandas ao vivo de sempre. De salientar a forma como Mike Patton comunicou durante todo o concerto em português, as referências ao Cristiano Ronaldo, o crowd surfing onde acabou descalço, em suma toda a interacção de uma banda que não se limita a tocar os maiores êxitos, mas que quer deixar na memória de quem os assiste, uma verdadeira recordação.