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... falta de qualquer coisa, que nem sei o que é.
É aquela sensação de que a vida até me corre bem, mas que, ainda assim, me falta qualquer coisa.
Ou então secalhar está tudo realmente bem, e não preciso de mais nada, mas a minha cabeça teima em achar que preciso.

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Se por acaso, vós, caros leitores deste blogue (se os houver), me quiserem ajudar a ir até Nova Iorque, ou não souberem em que gastar o dinheiro do telemóvel, digiri-vos aqui e votem no CCW 1!

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Single de 2008, que prova que os Motley Crue ainda estão aí para as curvas!

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Estreia a 6 de Março nas salas portuguesas a adaptação cinematográfica da obra conjunta de Allan More e Dave Gibbons.



Trailer 1

trailer 2

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A cerimónia de ontem da octogésima primeira edição dos galardões de ouro, foi bonita. Hugh Jackman, por sinal, um dos meus actores favoritos, deu show. Apresentou, cantou, dançou.

Houve vários momentos altos. Quanto aos filmes indicados pela Academia ao Oscar, não vi nenhum. É verdade. Shame on me. Mas ainda vou a tempo, e depois deste falatório todo nos filmes nomeados, fiquei curiosa em ver alguns, como é o caso de Slumdog Millionaire, The Curious Case of Benjamin Button, ou Milk.
Dos vencedores, realço Kate Winslet, das minhas actrizes favoritas, e apesar de não ter visto ainda o The Reader, filme no qual desempenhou o papel que lhe viria a garantir um óscar, á sexta nomeação, não duvido que tenha tido um desempenho brilhante. Já a atribuição póstuma, a Heath Ledger, por Joker, em Dark Knight, era o previsto, e mais uma vez é relembrada a falta que o actor vai fazer na sétima arte.

Slumdog Millionaire, foi o grande vencedor da noite, das 10 categorias em que estava indicado, arrecadou 8 vitórias, sendo por conseguinte, The Curious Case of Benjamim Button, o grande derrotado. Em 13 nomeações, apenas venceu 3.


Ontem, enquanto assistia á emissão, não reparei que era Ben Stiller a interpretar a estranheza do novo look de Joaquin Phoenix, tal era a fidelidade da caracterização. Pensei mesmo que fosse o próprio. Um momento cómico, sem dúvida.

E porque, com um óscar na mão há que fazer um discurso de agradecimentos, aqui fica o melhor discurso de sempre

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EXPOSIÇÃO: Raúl Perez – Desenho e Pintura
de 16 Fev a 12 Abr

A nova exposição temporária do Museu Colecção Berardo, realizada em colaboração com a Fundação Cupertino de Miranda, apresenta o trabalho do autor português Raúl Perez. As cerca de noventa obras realizadas entre a década de 1960 e 2008 possibilitam uma visão única do universo plástico e estético deste artista, cujo trabalho manifesta traços do surrealismo tardio, da arte mágica e da pintura metafísica.

[aberto todos os dias, entrada gratuita]

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Doro Pesch, ex-Warlock



Anneke van Giersbergen, ex-The Gathering



Simone Simmons, Epica



Ann Wilson / Nancy Wilson, Heart


Sandra Nasic, ex-Guano Apes

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Os Beatallica começaram como uma banda de pura brincadeira, que como o nome indica, fazem uma fusão entre músicas improváveis dos Beatles e dos Metallica, como são o caso de:

"Sgt. Hetfield's Motorbreath pub band" = "Motorbreath" + "Sgt. Pepper's lonely hearts club band"

Leper Madonna" = "Leper messiah" + "Lady Madonna"

We Can Hit The Lightz" = "Hit the lights" + "We can work it out"

Os nomes dos integrantes da banda também são sugestivos, Jaymz Lennfield (vocal e guitarra-base), Kliff McBurtney (baixo), Krk Hammettson (guitarra-solo), Ringo Larz (bateria).
A verdade é que tiveram tanto sucesso, que já fazem tourneés pelo mundo fora. Têm novo disco,
Sgt Hetfield's Motorbreath Pub Band.

http://www.myspace.com/beatallica


Aqui em baixo ficam as minhas favoritas


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Vou-me deitar agora, depois de ter passado a noite inteira a acabar uma coisa, que provavelmente não me irá servir de nada, e estou pr'aqui a comer bolachas Maria e a beber um pacotinho de leite Mimosa Especial Cálcio e a rir-me á meia hora disto


Vou passar uma semana inteira a imitar isto.

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Os Lamb of God, vão editar o novo albúm a 23 de Fevereiro, mas já há um cheirinho do novo e 7º registo de originais da banda, Wrath. A par disso, foi anunciada há uma semana a presença do colectivo de Virginia, no festival Optimus!Alive deste ano, no mesmo dia que Mastodon, Slipknot e Metallica. Apesar de Metallica, já nos visitar há 3 anos seguidos, o dia vale sobretudo pela estreia dos Lamb Of God no nosso país, e mais uma visita de Mastodon, que tocaram cá em 2007, nunca é demais. Slipknot também pode ser uma boa aposta, até porque trazem material novo na bagagem, que pode resultar bem ao vivo.


Set to Fail - Lamb of God

Já agora, aqui fica uma recordação do que é um concerto de Lamb of God.

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Blood On Our Hands - Death From Above 1979


Voltem carago.

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Um moço chamado Valentim, era bispo mas acabou sem cabeça, porque ajudava casais a darem largas á sua promiscuidade. Não, não era prostituto, gostava era de celebrar casamentos ilegais. Acabou na choldra, mas entretanto ainda se enrolou com a filha cega do carcereiro. E, devia ser de tal forma talentoso, que a moça recuperou a visão. Por isso, hoje em dia ainda temos que levar com um dia, em honra do Valentim.



Enfim, vai-se no metro com duas pessoas ao lado, que parece que estão a gozar com a tua cara. Ali a sorverem-se mutuamente como se não houvesse amanhã. E, entre chupadelas, páram para dizer coisas não mais inteligentes do que "oh, então quero mais beixinhos...", "oh amorxinho, cutxi cutxi, oh és parvinho, hi hi"

Nunca a troca de fluídos salivares me enjoou tanto.
E depois, andam todos de mãozinhas dadas e não sei quê, como quem diz "Vejam vejam, é o nosso dia! E vocês nao têm ninguem a quem dar a mão! Vejam como somos felizes e amados!"

E entra-se nos armazéns do chiado, e dá-se de caras com um "concurso do beijo", e duas criaturas em cima de um círculo muito fofinho, cor-de-rosa, com um coração num espeto, que chama muito pouco a atenção, até porque estão mesmo ali á entrada, feitos emplastros no meio das escadas rolantes, com um coração fofinho sobre as suas cabeças.
E isto é só um exemplo de patetices que há no dia dos namorados. Não vou comentar os veteranos ursinhos com coraçõezinhos. Isso já é algo trivial.
Bonito, é ver que ainda há namorados que gastam dinheiro em coisas realmente bonitas, como umas rosinhas. É a coisa menos foleira de se oferecer.

No fim, fica-me sempre na cabeça, a pergunta "Qual é a necessidade de haver um 'dia dos namorados' "?

Que inutilidade de efeméride, sinceramente.
É só uma expressão do consumismo que há dentro de cada um, e que quer ter uma justificação plausível, para sair cá para fora.

E haver também um "Dia dos Encalhados", ou "Dia dos Divorciados"?

Que se comemore o Natal, ou a Páscoa, ainda se compreende, agora, o amor de duas pessoas comemora-se todos os dias (enquanto dura), não é preciso existir um dia marcado no calendário que os lembre de se amarem, ou oferecerem prendinhas. Assim coomo não é preciso existir um dia específico no ano que sirva para atirar á cara dos solteiros, que estão sozinhos.

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Como boa portuguesa, deixo tudo para a última, e então ontem, véspera do concerto dos Tindersticks no Coliseu lisboeta, andei feita doida a percorrer tudo o que era ponto de venda, á procura de bilhetes. Resultado, concerto praticamente esgotado, mas lá consegui arranjar um bilhetinho para um camarotezeco, e apesar de que de certeza vou ficar a ver assim de esguelha, o importante é que vou ouvir estes senhores ao vivo.


Dying Slowly

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"Quando voltares vou dar-te um banquete literário de sexo - ou seja foder e conversar e conversar e foder."

Carta escrita por Henry Miller, a Anaïs Nin.

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You let me violate you
You let me desecrate you
You let me penetrate you
You let me complicate you
Help me, I broke apart my insides
Help me, I've got no soul to sell
Help me, the only thing that works for me
Help me get away from myself
I wanna fuck you like an animal
I wanna feel you from the inside
I wanna fuck you like an animal
My whole existence is flawed
You get me closer to God



Closer - Nine Inch Nails

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Cry Baby - Janis Joplin

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Não perco um episódio do Miami Ink. Aliás, já revi alguns episódios tantas vezes, que até devo ser capaz de dizer de cor as falas dos tatuadores e clientes.


Katherine von Drachenberg é o que alberga a alcunha Kat Von D. A par com o Chris Garver, são os melhores de lá. Mas nutro especial fascínio pela única mulher do grupo.

Kat tem 26 anos, e um talento incomensurável para aquilo que faz. E também muito importante, sabe ser humilde. Fez a sua primeira tatuagem aos 14 anos, e aos 16 já trabalhava numa loja profissional de tatuagens. A sua especialidade são tatuagens a preto e cinza, e retratos.

Como se não bastasse, ainda é devota do punk rock, tendo em si várias tatuagens em homenagem a bandas, como Slayer ou Turbonegro, e também já tatuou celebridades como Bam Margera, Lemmy Kilmister, Kerry King, entre outros.

Entretanto, apesar de ainda passar no People & Arts o Miami Ink, há cerca de um ano que Kat tem o seu próprio programa, LA Ink, na sequência de ter sido despedida por Ami James.




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Bilhetinho para o concerto já cá canta, vamos lá ver se os manos Galagher acordam bem dispostos nesse dia. Fica aqui o vídeo estreado há dois dias, segundo single do albúm, Dig Out Your Soul.


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Morte, suicídio, melancolia e doses acutilantes de post-punk. A nova coqueluche do Reino Unido, acaba de lançar o albúm de estreia, que entrou directamente para número um no top de vendas do mesmo país, de onde são oriundos. Fenómeno do género Arctic Monkeys, caminham a passos largos para o hype internacional. Antes do albúm sair, já andava o NME a elevar os White Lies ao título de melhor banda de 2009. Resultado, em menos de uma semana após a estreia do albúm, já estavam no topo das vendas.

O ligar do motor está em Death, numa linha de baixo calma, á espera do momento crescente da guitarra, que evoca um cenário Arcade Fire, com rufos de tambores regulares ansiosos de explodir. No desenrolar do refrão,
Harry McVeigh grita em estereofónico Yes, this fear's got a hold on me, para quebrar o sentido grave em que estava inserido. Especialmente no refrão, parece-me uma música á The Killers, que apareceu aqui por engano.

Nothing To Give transporta-nos para um drama amoroso, uma melancolia já bem conhecida do post-punk. Por momentos ouço um Robert Smith, mais histérico, e menos simpático.
To Lose My Life, a faixa mais orelhuda e de trato sombrio, respira Ian Curtis, nos tons graves, na forma de entoar as palavras de uma letra a tocar no tema de morte, Let's grow old together, and die at the same time.

Em meados do albúm, mais uma vez a atmosfera de músicas dos Joy Division ecoa, estando patentes os teclados, e as letras obscuras I saw a friend that i once knew at a funeral, He took the time out to be seen.

Uma banda que bebe muito influências de Joy Division, e Echo & The Bunnymen, e se tranforma num momento post-punk, de estruturas mais pop e radiofónicamente adictivas. Vêm se juntar ao leque de descendentes directos dos Joy Division, entenda-se, aos nova-iorquinos Interpol, aos She Wants Revenge, e aos Editors.


Num todo está um bom albúm, acho-o envolvente, no entanto com alguns dejá-vus dos compinchas que também se fascinam pelas influências da década de 80, em particular do post-punk. O albúm tem momentos altos, e baixos. Baixos, que não encaro como negativos, apenas não são tão altos como os outros. Peca por, em trechos, soar a algo já ouvido, neste ou naquele lado. As faixas têm todas um sabor muito radio-friendly, não obstante a exposição mediática que já lhes é feita no Reino Unido. Ainda assim, para albúm de estreia, apoia-se numa cuidada composição, deixando antever, que pelo andar da carruagem, White Lies encheram estádios, e encabeçaram cartazes de grandes festivais, daqui a uns tempos.


To Lose My Life

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"Preferia comer os meus próprios testículos, a reabilitar os Smiths. E isso, vindo de um vegetariano, quer dizer alguma coisa. "
Morrissey, in Uncut

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A banda de Nova Jérsia está de volta, e com um albúm na calha para ainda este ano, estreiam agora uma versão do mítico Bob Dylan, com Desolation Row, integrada na banda sonora do filme Watchmen.



Gosto da versão. Apesar de se afastar marcadamente do registo original de Bob Dylan, acho piada ao ritmo punk-rock que os My Chemical Romance atribuíram á música. Faz-me lembrar a sonoridade que tinham no segundo albúm. Ainda assim, há ali alguns resquícios do som black paradesco, que seriam dispensáveis. E a meu ver não se encaixam bem com a restante melodia. No geral, parece-me uma cover bem conseguida.

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doismileoito


O albúm, o homónimo doismileoito vai ser lançado no mercado no dia 7, por enquanto, está disponível integralmente aqui, até esta quarta-feira. De todas as faixas saliento A Ponte Fidling, para mim a melhor.
Dia 6 vão estar no MusicBox, a entrada é baratinha, e ainda oferecem á entrada o EP "resoluções para 2009". Depois dia 13 no Plano B, no Porto, e dia 14 no Clinic de Alcobaça.
Não sei se é de mim, mas acho estes miúdos partilham muitas semelhanças com os extintos Ornatos Violeta.


Aqui fica o novo vídeo


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Kim Gordon, Sonic Youth


Cristina Scabbia, Lacuna Coil


Siouxsie, Siouxsie & The Banshees


Janis Joplin



Ida Maria

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O último concerto da tour do mais bem sucedido albúm dos portugueses Wraygunn, Shangri-La, aguçou a fome de festa, e foi o chamado "concerto de consagração".

Numa noite em que para se chegar aos Wraygunn, encarámos vendavais chuvosos, e ventos pujantes, tivémos go-go dancers, love letters from a muthafucka, e muitos drunk or stoned. Ainda tempo para uma versão rebuscada de You Really Got Me Now, dos The Kinks, num saboroso encore. E uma colaboração do cantante dos Sean Riley & The Slowriders (se não era, peço desculpa pela troca de identidades).

A performance coincidiu com a agressividade da tempestade lá fora.
Paulo Furtado apelou á rebelião. "Mas há aí alguém que vos faz mal se vierem p'raqui?", disse para quem estava no longíquo anfiteatro. "Ouvem bem a guitarra? Sim? Aqui é o melhor sítio, venham para aqui", "Continuo a achar que vocês estão todos muito longe.", dizia, para provocar. Até que volta e meia estava uma aula magna quase esgotada, apertadinha nos doutorais.

Nunca assisti a tal mutilação da Aula Magna. Era o mosh nos cadeirões de pele, as cambalhotas e muitos acrobatas. E um bocadinho de crowd-surfing, stage-diving, e sobretudo chair-surfing. As cadeiras, eram de facto, um empecilho, que limitava movimentos, mas o Homem Tigre tratou de arrancar logo uma, mal chegou. Foi uma questão de lhe seguir os passos.


Mas como qualquer boa banda que se preze, não há apenas rock cru no que caracteriza os Wraygunn. Há gospel, jazz, soul e momentos calmos, e ontem com a ajuda dos convidados especiais Faith Gospel Choir.


Houve um Paul Furtado aka Indiana Jones. Decidiu que o palco era pouco, e saltitou cadeiras até ao ponto mais alto do anfiteatro. O cabo do microfone dividiu a sala em dois, de uma ponta á outra. O animal de palco, que não outro nome tem, deu show de marácas. Partiu uma. Para ficar equilibrado partiu a outra também. No fim o pedido salto á rock 'n' roll rebelde, com direito a guitarras partidas. No fim, a título de generosidade ofereceu-a a alguém no público.
Depois disto, ficamos como crianças a quem se lhe tira um brinquedo. A pedi-lo de volta. E já.

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