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É a nova media-whore da cena indie pop actual, ou pop-rasca, whatever.

Todas as semanas há notícias sobre a rapariga, que, curiosidade, nada têm a ver com a música da dita cuja. Ou é a boneca da Katy Perry, ou os seios da Katy Perry, e até a mãe que beijou o coitado do Jimi Hendrix . Polémica. Afinal, não há má ou boa publicidade, desde que se fale, é o que conta.

Para mim não se trata mais do que uma forma de colmatar a falha de qualidade que ela (não) tem, enquanto artista. Tudo bem, teve um bom single, bom no sentido de que é catchy, e fica de tal maneira grudado no ouvido, que uma pessoa dá por si a cantarolar isto, sem sequer gostar.

Tem uma boa figura, pessoalmente acho-a linda, mas se ela quiser singrar na música, e não acabar como uma one hit wonder, já tratava de ter aulas de técnica vocal. As performances ao vivo, demonstram que Katy, daqui a uns anos, senão mesitos, vai desaparecer com o fenónemo. Deixam muito a desejar. Há certas partes em que ela consegue ser mais esganiçada do que eu, algo que eu julgava impensável.

Pronto, o estilo muito vintage, meio retro, meio qualquer-coisa-muito-da-cena-com-tiques-pinup, e a elegancia da miúda, enchem o olho, especialmente do povo masculino, mas a presença em palco nao passa pela parte visual, isso é apenas um suplemento daquilo que deve sempre prevalecer, o talento musical.