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Os Flor-de-Lis lá passaram á final da Eurovisão deste ano. E ainda bem.
Pelo menos é uma música que traz de novo o espírito deste concurso, que visa a representação de cada país musicalmente. Os instrumentos estão lá, o ritmo está lá, o folclore está lá. É sempre bom algo que contraste com as músicas plastificadas levadas por Barbies plastificadas também, que nada acrescentam de novo.

O grupo em si mostrava estar a divertir-se em palco, a aproveitar cada momento. Outro apontamento que mudou este ano no concurso foi o facto de apenas os vocalistas cantarem ao vivo, e todo o resto dos músicos terem que actuar em playback. Mesmo assim com os representantes portugueses, não notei nada disso, tal era a entrega de cada um.

O cenário em si, a meu ver, apesar de estar fofinho e colorido, para se conjugar com o ritmo da própria música estava demasiado Mika style, e apesar de estar bonito, não gostei assim muito.

A Daniela, demonstrou muito nervosismo, mas para quem começou a cantar há 8 meses, e já representa o seu país na Eurovisão, saiu-se bastante bem.

Agora, é esperar que amanhã se faça um pouco de justiça, o que acho difícil, mas a adesão á música portuguesa têm sido bastante, portanto há que ter esperanças.