| 2 bolachas ]

O que te queria dar, já tu tens. Amor. Uma vertente dele. Não o amor por outrém, o amor por arrancar olhos. Olhos de quem te está sempre a ver em todos os benditos quadrantes, nas mais ilógicas directrizes, e que os cerra vorazmente para não te encontrar na canibal noite.

Fazes espanta-espíritos com eles, ou os guardas numa caixa, essa que amamenta o teu ego, e que urje debaixo da cama. Metes para lá a fama também. E nos píncaros do teu altar próprio escarniças o teu sangue perverso e guloso de carne volátil. Regozijas-te no conflito entre almas volúveis e adormeces embalado entre as tuas bagatelas versáteis. Cuidas de um farol intermitente, moroso e encardido, para onde sempre foges no incerto. Definhas, lânguido, estoirado pela tua auto-admiração.

És hábil a vender-te e dilacerante na forma como mastigas olhos, especialmente os cansados. Vendes o teu sebo sentimental expectante, a tua franqueza tenra, a troco de tempo lúgubre até a fatalidade te vedar.

2 bolachas

Indie-Go! disse... @ 14 de abril de 2010 às 20:37

quantas vezes clicaste no "find synonim" no word pa escreveres isto ? :O lool brincar ctg, ta mt bom

Andreia Vieira da Silva disse... @ 14 de abril de 2010 às 23:00

ja te provei que sai tudo naturalmente :|

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