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Foi por volta das 10.30 que cheguei ao Pavilhão Atlântico, juntamente com um amigo. Talvez por ser terça-feira, não eram muitas as pessoas que permaneciam sob sol intenso, esperando este grande fest. No decorrer do dia, foram-se juntando a mim mais amigos, o que resultou em amena cavaqueira, contas exorbitantes no McDonald's, música alta, e escaldões á camionista. Lá dentro, depois da euforia que foi para entrar,consegui um belo lugar bem no meio das grades. Consoante a chegada das pessoas, fui-me apercebendo que estava num belo sítio para morrer, ou para pelo menos ficar bem amassada. E assim foi, de modo que antes de Judas Priest, depois de ter conseguido a setlist de Megadeth, saí da linha da frente, e o meu estado era tal, que mal conseguia levantar os braços para bater palmas.

TESTAMENT


Testament deram o concerto que mais me surpreendeu na noite. Mal Chuck Billy entra em palco,
a multidão de pessoas que me circundava gera um tumulto histérico, e senti uma espécie de mosh mesmo antes de se ouvir qualquer acorde.


O alinhamento passou por muitos temas novos. Com a ilustração que dá cor a The Formation of Damnation, como plano de fundo, a banda tocou More Than Meets the Eye, The Perscuted Won't Forget, The Formation of Damnation entre outros. No meu gosto pessoal faltou que tocassem a So Many Lies, a minha favorita. Outra ausência foi Into the Pit.





Durante todo o concerto, estavam estampados sorrisos nos elementos da banda. O público deu muito de si, e Testament deram um belo concerto, apesar da fraca qualidade do som, já algo característica naquela sala. Espera-se que voltem, talvez em nome próprio.



MEGADETH
Para mim, a banda da noite. Mal Dave Mustaine e companhia entram em cena, o esmagamento é inelutável. Ao som de Sleepwalker, o mosh e crowd-surfing cedo ganham energia. E se muitos afirmavam que Testament seria o mais puxado, essa teoria acabava de cair por terra.


A setlist não foi diferente das que têm vindo a tocar durante esta tour. Faltou Tornado of Souls. Para mim também faltou uma Trust, e uma Washington is Next!, mas houve A Tout Le Monde, que foi cantado em uníssono por todos.


Após a entrega da multidão durante praticamente todos os temas, Mustaine faz referência ao facto de a banda não tocar há muito tempo em Portugal (foi há 8 anos, no Coliseu dos Recreios, a última passagem até á data no nosso país, da banda de Los Angeles). "... Now I see it was a big mistake!", acrescenta. Finalizam com Holy Wars...The Punishment Due. Fica assim a esperança de muitos que os foram ver de propósito, que regressem o mais rápido possível, e em nome próprio, para que os cerca de 60 minutos que tiveram na Priest Feast sejam alargados a 2 horas repletas de clássicos no seu vasto repertório.

JUDAS PRIEST
Sobre Judas Priest, o meu conhecimento não é tao profundo. Conheço os temas mais conhecidos, Living After Midnight, Breaking The Law, Painkiller. Mesmo assim, surpreenderam-me, os cenários rotativos, a energia de cada elemento da banda, o poder vocal de Rob Halford. É incrível como uma banda que este ano celebra 40 anos de carreira, está em tão boa forma, dando umas 2 horas preenchidas de puro heavy-metal.


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Marco P. disse... @ 19 de março de 2009 às 20:30

Obrigado pelas fotos \m/

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