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Ontem fui ver o filme biográfico sobre Amália Rodrigues, fígura incontornável do Fado, e da música portuguesa.

O retrato fílmico gira em torno do ano de 1984, altura em que Amália aparece como uma fígura perturbada e quase opta pelo suicídio, no decorrer de um tumor que lhe é diagnosticado. A espera, em Nova Iorque, pelos resultados do desenvolvimento do tumor, é alternada com imagens de toda a vida de Amália, desde a infância até á idade adulta.


É evidenciado o papel do avô, com o qual Amália viveu durante a infância, e com quem mantinha uma grande ligação. A chegada dos pais a Lisboa, juntamente com o irmãos, mostra uma família distante de Amália. Com a irmã, Celeste havia uma grande cumplicidade, já com a mãe, havia uma certa frieza. Entretanto os familiares da Diva do Fado já se insurgiram, e contestam a veracidade da trama, afirmando que o argumento "deturpa grosseiramente a realidade".

Sandra Barata Belo, é a actriz que encarna Amália, que vemos como uma pessoa descontraída, algo rebelde para o tempo em que vivia e perspicaz. Também é evidenciada a vida amorosa da cantora, repleta de inconstância e alguns desgostos.

O filme que conta a história do maior ícone fadista, estreou num total de 66 salas, em mais de duas dezenas de países, entre os quais, Bélgica, Holanda e China, e afigura-se como a maior produção portuguesa cinematográfica de sempre.