| 5 bolachas ]


Não acreditem no amor.
Ou qualquer outra coisa que se pareça a isso.
Isso é tudo uma treta.
Ás vezes parece que até consegue subsistir por aí, mas é uma completa mentira.
Eu pelo menos acabo sempre da mesma maneira. É certinho.
Daí a minha opinião ser esta.
É por isso que amor rima com dor. Onde há uma coisa, há a outra.
E, depois de consecutivos defechos maus, uma pessoa chega a um estado em que deixa de ter motivos para acreditar. E com bastante razão.
Já me deu motivos para sorrir? Já.
E para chorar? Sempre.
Aquilo que nos dá pode ser avassalador, mas o bocado de vida que nos tira quando decide ir embora é muito pior.


Não sei, secalhar sou eu que exagero. Secalhar vi muitos filmes lamechas quando era pequena e fiquei anormalmente assim. Eu esforço-me mesmo para tentar ser como as pessoas normais, e ultrapassar os desgostos, mas fico aqui, a bater na mesma tecla. Por vezes até tento interpretar uma personagem que não leve as coisas tão a peito, só para me sentir melhor, mas sou esta coisa estupidamente sensível. Tento pensar como os normais, há mais peixe no mar, siga. Mas não, fico a comtemplar o peixinho que já se finou, a ver se ressuscita.

Tento ouvir os meus amigos, os quais saturo (é a melhor palavra) com as minhas dissecações dos meus próprios problemas, tento pensar que o " Andreia, mereces melhor, e vais conseguir! Anima-te" é verdade. Mas enfim, para estas coisas me acontecerem eu devo ser muito má pessoa mesmo. Devo tratar as pessoas mesmo rudemente. Peço desculpa, se fui fria/parva/chata/má para vocês. Secalhar é por isso que agora ando assim. Novembro deve ter sido o mês mais mal gasto da minha vida, o mais apático. Dezembro só foi melhor porque consegui voltar a achar graça a coisas.

Depois vem o alcoól. Não faço grandes loucuras, mas é nestas alturas que tenho vontade de cometer excessos. Nem sei para quê. Depois disso, os problemas continuam aqui. Deve ser para atenuar os pensamentos. Ou chamar a atenção. E para, por instantes descansar o meu cérebro de tantos filmes que faz. Não sei, neste momento qualquer coisa, nem que seja estragar a saúde, é melhor que ficar em casa a ver a minha vida a passar em flashback enquanto olho para as paredes.



Não fiquem a pensar, "Olha esta coitadinha está pronta para ser internada", Eu não sou sempre assim. Também conto umas piadas, ás vezes. Mas como tenho muito azar amoroso, dá-me para escrever tolices. O mais provável, é quando estiver de bom humor, olhar para isto e achar ridículo, por isso, ainda bem que ninguém leu isto tudo.

5 bolachas

Pedro Miguel disse... @ 27 de dezembro de 2008 às 14:52

Gostei =D - Li tudo!

Anônimo disse... @ 27 de dezembro de 2008 às 16:50

então melhor do que qualquer pessoa sabes que nesta vida tudo tem que ter o seu equilibrio, no caso do amor olha é a dor, não podemos fazer nada em relação a isso a não ser aceitar e tentar mos ultrupassar tudo da melhor maneira e não é exagero teu, todos nós a certa altura passamos por tudo isso, tens que tentar ver as coisas do lado positivo, tudo o que tu passas serve para cresceres, mesmo que estejas constantemente a cometer o mesmo erro e sua toina tu és uma excelente pessoa pá!

Anônimo disse... @ 27 de dezembro de 2008 às 23:05

Eia pa, tb tens aqui um anonimo lol eu li tudo! E faz-te bem escrever estas coisas, ao menos desabafas. E não, não me saturas com as tuas conversas sobre isso pk eu tb te xateio mta vez.

Anônimo disse... @ 28 de dezembro de 2008 às 13:55

Cada um encara e cura as suas desilusões à sua maneira. E a tua é válida, pelo menos durante algum tempo, até sentires que é altura de dar um passo em frente.
E, perante uma desilusão (ou duas, ou três, wtv), é normal que se deixe de acreditar - afinal, se nunca deu certo, porque é que haveria de dar agora? -, mas não leves essa crença demasiado a sério, ou ser-te-á ainda mais difícil entregares-te quando for a altura certa.
Que o amor traz dor...talvez, há dores e dores. Há dores que nos mandam abaixo e há outras que nos fortalecem. Olha eu, apaixonei-me pela primeira vez, depois de três ou quatro fracassos. É óptimo, é perfeito - seria ainda mais perfeito se ele não morasse a duzentos e tal quilómetros. Mas continuo a sentir que vale a pena, e nunca fui de acreditar muito nestas coisas, nunca me entreguei a 100% - até agora.

E escrevi mais do que pretendia, desculpa-me por isso. Tudo isto para te dizer: revolta-te, chateia-te, anestesia-te um bocado, queima coisas e parte loiça, exterioriza tudo o que sentes e, depois, atira isso tudo para trás das costas e começa de novo com um sorriso.

(pode parecer apenas conversa, mas se não o tivesse experienciado, não estava aqui a escrever esta lengalenga toda)

Ana (Cookieness)

Pedro Miguel disse... @ 28 de dezembro de 2008 às 19:07

Não ligo muito aos erros ortográficos. =D
Mas obrigado na mesma.

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